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2020, letreiro em tinta látex sobre faixa de ráfia plástica

O trabalho, a partir de uma disputa de existências, subjetividades e narrativas, propõe uma aproximação onde podem se cruzar: invocação íntima e pessoal; encontros de corpos-memória coletivos e diversos para pensar solidariedades mútuas; desvios das diversas expropriações e desterros - físicos e simbólicos - do passado e do presente. Procura revisar também a arbitrariedade imposta contida em designações referentes às identidades raciais e, então, friccionar as contradições existentes nessas definições. A ráfia, material da faixa, além de ser usada em sacos para transporte de grãos e entulho, também é comumente usada como suporte de propagandas e divulgação, sobretudo nas periferias e o trabalho dialoga diretamente com essa referência vernacular.