calabouço e os arrasamentos quando morro

[colaboração com Gian Spina]
2020, vídeo, 19’16’’, cor

O trabalho tem como disparador a palavra-lugar "calabouço" que tem sobreposições de seus significados presentes nas penumbras de uma casa de tortura no período colonial, num restaurante estudantil cenário do assassinato de um jovem racializado durante a ditadura militar, nas atualizações dessas tecnologias de violência e nas semelhanças em suas práticas no presente. As vozes silenciadas e os gritos abafados nos aterramentos, nas peles alvejadas, nos braços que ardem. O vídeo é uma colagem audiovisual que traz uma série de anotações visuais sobre a memória de um lugar que se desloca e se expande reprimido e recalcado em sem-nomes no presente e em arranjos de um futuro.